quarta-feira, 29 de abril de 2009

UM CUIDADO CONSTANTE

Um professor de dança, seja ela de qualquer estilo , deve estar consciente de seu alcance e limite para com os alunos, mas dentro de todos os requisitos necessários para que um profissional seja respeitado, o mais importante sem sombra de dúvidas é o profissionalismo ético.

Infelizmente nem todos os professores de dança estão, digamos, preparados para rejeitarem ou entenderem aquele favor despretencioso ou ou aquela carona no final da aula por parte dos alunos, a falta de recursos ou de maiores oportunidades leva muitas vezes as pessoas seguirem o caminho da dança, geralmente os talentos são natos e a vida lhe dá a oportunidade de pegar um atalho para um melhor salário ou melhores condições de vida. O problema é que muitas vezes eles não têm uma consciência da força sedutora da dança, o que acarreta muitos problemas para os mesmos a nível pessoal.

Muitos alunos procuram a dança não com o intuito de apenas aprender a dançar, mas para fazerem uma atividade, conhecer pessoas, combater o stress, sair da monotonia ou querem se distrair um pouco enfim... Pelos meus cálculos apenas 10% dos alunos de uma academia de dança querem realmente se dedicar exclusivamente a arte e ser um profissional, os 90% restantes entram por motivos diversos e quando eles deparam com um profissional bem treinado que seja carismático , atencioso , cordial , educado , cavalheiro , um otimista nato , que fale da dança com amor e defende o romantismo e a boa relação a dois , como exige a profissão , muitas vezes há uma confusão por parte dos alunos e se o professor não estiver muito bem preparado para essas ocasiões um grande engano pode acontecer.

Há muitos casos onde alunos deixaram os professores conscientes de que pertenciam a mundos diferentes , enfim eu aconselharia muita cautela a todos os alunos e a todos os professores no que se refere a relacionamento, é Claro que há exceções, mas não custa ter cuidado.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

FANFARRÕES


Já ouviu aquela expressão, ''mirei no escuro e acertei num tiziu"? pois é, a história dos Fanfarrões é mais ou menos assim, como falei em outra postagem , todos os meus companheiros de cena se afastaram de meus projetos para seguir um caminho próprio, cheguei a pensar que eu era o problema, mas depois de muitos pães de queijo com café com leite , momentos raros onde eu relaxo e penso nas coisas, cheguei a conclusão de que eles estavam na busca de algo melhor, que desse mais projeção, é claro que era algo bem mais difícil de se conseguir fazendo parceria com um meio mineiro meio nordestino recem chegado na cidade. Depois que o último se pirulitou para fazer um curso fora eu me deparei com uma situação singular, era o espetáculo que iria estreiar no Candido Mendes um excelente teatro no Rio de Janeiro de muita visibilidade e não havia tempo de estruturar um espetáculo solo, conversei com minha esposa e ela deu uma idéia que eu não havia cogitado, chamar o diretor do atual espetáculo Raul Franco para contracenar comigo. Eu nunca tinha o visto em cena e achava a sua direção muito profunda para o meu entendimento como artista, mas foi o que deu, nasceu os fanfarrões e já vamos para o segundo ano de temporada initerrúpta. É como eu digo sempre, "que seja eterno".

ESTRUTURANDO

O próximo passo era preparar os professores para dar aula, vários cursos foram preparados por mim, buscando sempre qualificar os professores da nossa academia e de outras também , sempre mandávamos uma mala direta para todas as academias que ofereciam dança na cidade, eu sabia que para ser respeitada, a dança tinha que ser forte , e para fortalecê-la eu teria que ajudar na qualificação não apenas dos nossos professores mas todos os professores em geral , infelizmente nem todos os profissionais de Maceió percebiam isso , ao contrário dos professores de Recife , João Pessoa e Fortaleza que sempre marcaram presença nos nossos cursos. Hoje uma grande parte dos professores que atuam em Maceió passaram pelos cursos que visavam não somente a questão coreográfica da dança, mas da postura, etiqueta e ética profissional que tão importantes são na vida de qualquer profissional

sábado, 25 de abril de 2009

O QUE É A DANÇA SOLTA?

Criada quase como por acaso, a dança solta vem na contra mão no que diz respeito à técnica, postura, contratempos etc... Nela tudo isso já está embutido sem que o aluno se preocupe., é difícil um cavalheiro de 1,20 mt dance um tango com uma dama de 1,80mts., mas se ele faz solta isso é possível. Eu acho muito difícil definir a Dança Solta, acho que ela chega a ser bastante etérea para isso. Por isso solicitei que alguns alunos a definissem para mim, eu acho que foi a melhor maneira de defini-la, porém a mais difícil de ser concluída, pois foram tantas as definições que em suas diferentes formas falam relativamente a mesma coisa, ou seja, a mesma linguagem independentemente da cultura, posição social ou geográfica dos alunos.

DEFINA DANÇA SOLTA:

É a dança que não precisa de par para dançar (como já diz o nome)
m.a .p Maceió AL

É uma modalidade de dança alegre, relaxante e muito prazeirosa , podemos nos ver refletidas no espelho e nos auto corrigir, aperfeiçoando a cada dia.
m.r.m Maceió AL

Leveza , sensualidade e uma ótima maneira de se divertir. E.B.L Maceió al


Cada um faz de acordo com o seu ritmo, pretendo ficar até quando Deus permitir e ele vai permitir por muito tempo. M.M.J Maceió AL

Dançar sem o compromisso com o saber e sim com o divertir. Os principais componentes são: alegria, descontração, alto astral e, sobretudo sentir-se vivo. H.W.M Maceió AL

Além de criar um ambiente de grande energia física estimula a coordenação motora e o equilíbrio físico e psicológico tão importantes em qualquer faixa etária. Contribui através de seus variados ritmos para a leveza e beleza de movimentos. Sem perceber o aluno acaba transferindo para a vida pessoal os benefícios desse exercício artístico.
G.N. Maceió AL

Uma proposta para ajudar a colocar o corpo em forma sem tédio, sem sacrifício, sem mesmice e com muita liberdade. S.C. RJ

Coreografias acessíveis, mesmo quem nunca fez dança consegue acompanhar, além disso, exercita ludicamente o corpo e o espírito. P.A RJ

Interação da saúde mental e física através do prazer. Não estimula a competição de corpos tão comuns em academias, mas integra pessoas de várias idades M.J.S RJ

Uma aula em que a alegria e o movimento estão em perfeita sintonia. Com a solta parece que a estória da lagarta é real, quando ela pensava que ia morrer: virou borboleta! E aconteceu comigo!! T.V RJ

É a dança que brota em nosso corpo escondido, revelando algo que era uma semente adormecida. Z.J.V RJ

Você dança muito e não se preocupa em pisar no pé de ninguém. R.M.RJ

É a maneira mais simples e lúdica de exercitar a expressão corporal é um grande auxílio para a liberação de tensões do dia a dia.H.L.RJ

Dança solta é a ludicidade da infância resgatada. Alegria, descontração, interação, encontro... E.C.J.V RJ

Adoro a dança solta, mesmo sem saber dançar. A .C RJ

Bom depois de todos esses depoimentos, o que mais me intrigou foi saber se tudo aquilo estava valendo a pena na prática, ou seja, se a dança havia de alguma forma, trazido para essas pessoas alguma coisa boa também fora do horário das aulas, então uma Segunda pergunta foi feita desta maneira:

Houve alguma mudança no seu dia a dia depois que você começou a fazer aulas de dança solta?

Se eu tinha alguma ferrugem nas articulações, sumiu... Y.M. Maceió AL

Mais feliz, alegre, comunicativa etc... Me sinto mais viva. W.B Maceió AL

Perdas: timidez, baixo astral ganhos: amigos, alegria, prazer, humor, estou de bem com a vida. Dançar é uma delícia. S.A . Maceió AL

Postura otimista na forma de encarar os problemas da vida. G.N Maceió AL

Estou recuperando uma cintura que julguei tê-la perdido para sempre. T.A.JV RJ

Emagreci 10 quilos, me sinto mais divertida, estou rindo mais, ouço mais música, aumentei minha capacidade aeróbica fiz várias amizades interessantes e estou achando que Ter 49 anos é bem interessante. Z.A. J.V RJ

Venho trabalhar com mais disposição e a melhor mudança é que no outro dia pela manhã eu chego no trabalho e não tenho mais vontade de enforcar meus coleguinhas de trabalho. R.M.RJ

Voltei a cantar, o que acho ótimo e estou ficando coerentemente mais solta. A .J.V RJ

Não deu para colocar todos os depoimentos estes são apenas alguns dos que me chamaram mais a atenção mas uma coisa de muito boa me aconteceu, eu resolvi me fazer estas mesmas perguntas e sinceramente eu as respondi exatamente como os alunos, a dança solta nunca poderá ser apenas ensinada, ela deve ser compartilhada, deve Ter uma grande energia entre o professor e os alunos, o sentimento de desprendimento deve ser unânime , deve ser bom para todos, se o professor não usufruir de tudo que a dança solta pode lhe trazer a sua aula provavelmente não será interessante, ele deve usufruir de cada momento e ao mesmo tempo Ter uma grande generosidade em compartilhar isso com todos os alunos da sala, isso independentemente se a turma tenha 1, 2 ou 50 , 80 ou até 1.200 alunos, cada um deles deve receber , trocar e compartilhar a energia com o professor da mesma forma. Se você é um professor não se assuste com a quantidade de alunos aqui exposta, se você sabe e gosta do que faz, a sua aula é a mesma com 1 ou com os 1.200 alunos mencionados, compartilhe sempre as suas alegrias, você verá que tudo muda para muito melhor.

http://www.dancasolta.com/

MINEIRINHO DE MACEIÓ?????

Esta é uma pegunta chave , oito entre dez pessoas que me apresento fazem esta pergunta e acho melhor deixar aqui a explicação pois a pergunta já foi feita até em cadeia nacional por um reporter e ficou sem o devido esclarecimento pois não foi feita para mim. Eu nasci em Minas Gerais e lá todos são mineirinhos, por isso me chamavam de Sander, meu nome de batismo, quando me mudei para Maceió e fui trabalhar no setor burocrático , ainda assim me chamavam de Sr Sander, mas depois que abandonei a carreira de administrador de empresas e entrei para a carreira artística como dançarino, ao participar de ambientes menos formais as pessoas automaticamente começaram a me chamar de mineiro ou mineirinho. Depois que me transferi para o Rio, me vi na necessidade de deixar clara a naturalidade do Artista mineirinho, pois ele, o artista Mineirinho nasceu em Maceió e não em Minas Gerais e a cidade de Maceió também reconheceu o artista como Alagoano pois em 1998 fui agraciado com o Título de Cidadão Honorário da cidade por levar a cultura e a dança Maceioense para todo o Brasil e a vários países da Europa.

25/03 ÚLTIMO DIA

O cansaço já era visível nas minhas olheiras, o Bruno já com o olhar meio parado, eis que chegou o último dia, os ingressos esgotados e nós muito felizes pois conseguimos fechar com chave de ouro a nossa participação no festival. entre os espectadores havia uma turma de vários estudantes acompanhados pelo professor e pela coordenadora da escola que a todo momento fazia ''psiu'' para a turma, entrava um personagem a turma gritava e lá vinha o tal do ''psiu''. até que chegou a Sirley, personagem que interage muito com a platéia e ouviu o ''psiu'', ela imediatamente pediu que o autor dos psius parasse e buscou deixar a turma bem descontraida interagindo e brincando muito com ela, o que contagiou todo o teatro e o espetáculo continuou como os dias anteriores, muita descontração, risadas e brincadeiras. Na platéia um jornalista filmou o espetáculo, Marcos Jansson, pelo que sei ele é da produção do festival e vai postar no site as fotos os vídeos e a crítica do espetáculo. Tomara que ele goste. voltamos ao Rio no dia 26 pela manhã, eu gostaria de ficar mais tempo e ver o encerramento do festival, mas temos o espetáculo dos anfarrões no Big aplle no dia 26 a noite.

Estar no festival foi uma experiencia muito positiva, fomos bem recebidos e o nosso trabalho foi muito valorizado por aqueles que nos assistiram. Espero retornar em 2010 com A VOLTA DO TREM DO RISO, com novos personagens , afinal de contas, a viagem nunca acaba...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

PENÚLTIMO DIA DO FESTIVAL

Devido ao estresse e o horário das apresentações serem tão variados e o cansaço eu levantei com uma crise de gastrite, o estomago doía e a diarréia marcou presença. Tomei um remédio e um café da manhã moderado e não almocei. Levei frutas para o teatro. Na ida para o teatro recebi um telefonema do produtor do cineasta Fernando Meirelles, ele queria conversar comigo e tirar umas fotos minhas, o Meireles vai gravar um filme e precisa de atores entre 40 e 50 anos e eu estaria dentro deste perfil., marcamos para as 14h no teatro. Ele foi pontual, conversamos, ele tirou as fotos e pediu para filmar somente a abertura da peça, pois ele ainda tinha outros atores para fotografar, ele filmaria somente a abertura e sairia discretamente.

Comecei o espetáculo, a platéia participativa desde a introdução, eu fiz o primeiro,segundo terceiro e somente no sexto quadro completo, quase 50 minutos de peça ele se foi, espero que ele não tenha perdido os compromissos.


Terminei o espetáculo com o corpo moído, fui direto para o apto, tomei mais um remédio fiz um lanche leve, e me deitei as 19h. acabo de me acordar , são 09hs, tomei mais um remédio em jejum e estou esperando 30 minutos pra comer algo. Ah! A dor de barriga já passou e a muscular está bem menor. Foi o penúltimo espetáculo neste festival , eu gostaria de agradecer a parceria do Bruno, do Eris, da waneska do Amaury e a Paula, do Amaury pai da fá numero um curitibana Marina, do Romeu, da turma do teatro cultura que nos recebeu com tanto carinho etc etc.

Ops, acabo de ver aqui na internet que amanhã, último dia do trem do riso no festival já estamos com os ingressos esgotados. Só faltava mesmo agradecer a DEUS por tudo isso.

23/03 QUARTO DIA DO FESTIVAL

Segunda a meia noite não é de se esperar muita coisa , fomos para o teatro as 23h e não havia ninguém na rua, chegamos ao teatro e não tinham vendido nenhum ingresso e faltavam 10 minutos para começar o espetáculo. Achando que não haveria público, resolvemos montar o cenário para adiantar para terça, pois seriamos o primeiro espetáculo do dia e já adiantaria o processo e ficaria tudo pronto. Faltavam dez minutos para a meia noite e nos avisaram que a plateia estava chegando aos poucos, deve ser por causa do frio, chegaram de última hora , ficamos contentes pos não gostaria de cancelar nenhum espetáculo na historia do trem do riso, mas ao mesmo tempo fiquei apreensivo pois entre os espectadores, haviam duas anãs, e eu nunca tinha feito o Carlão (O Anão político), com outros anões assistindo o espetáculo, confesso que fiquei muito nervoso, elas tinhas sido indicadas a assisir a peça exatamente por causa do personagem . comecei o personagem já brincando com elas dizendo que na plateia tinham duas corregilionárias, uma dep federal e outra estadual, elas gostaram e a peça seguiu como de costume, muito divertida e participativa, inclusive na hora da dança, todos os espectadores, inclusive elas, agitaram ao som de Barry with. Nesse dia até autógrafos foram distribuídos.

22/03 TERCEIRO DIA

Em função do horário nobre a casa está mais lotada que as outras seções, a Paula e o Amaury chegaram do rio e montamos a estrutura com mais rapidez. A platéia entrou no teatro já no clima da peça, batendo palmas no ritmo da musica que estava tocando, a peça transcorreu com muitas gargalhadas, eu e o bruno já estávamos cansados espetáculos diários durante mais de dez dias me abalaram um pouco fisicamente, o bruno também está super cansado, a contraregragem, som e luz e etc etc, também são cansativos para fazer diariamente. Mas na hora do espetáculo isso tudo some e a energia é tanta que poderíamos fazer 200 abdominais e o bruno montar 300 cenarios com o tornozelo torcido. O espetáculo foi ótimo e a platéia muito generosa .

21/03 SEGUNDO DIA DO FESTIVAL

O espetáculo é as 24h segundo o programa, saímos de casa debaixo de chuva as 22h , a tarde fez 32 graus , a temperatu caiu para 14 em menos de 10 horas eu fiquei com renite alérgica e espirrava sem parar, os olhos começparam a arder e senti que poderia estar enrando em processo alérgico e poderia piorar, tomei um antialérgico e parei de espirrar, mas fiquei com uma moleza dnada no corpo e com o nariz escorrendo sem parar.
Chegando ao teatro soubemos que haviam sido vendido três ingressos antacipados, começamos a armar o cenário, fizemos o teste de som, luz e o bruno testou o tornozelo dele, no escuro ele tropeçou no cenário e torceu o tornozelo., fechamos tudo e fizemos uma oração para colocar as coisas no eixo, ao terminar a oração soubemos que estavam chegando mais pessoas e fechamos a venda com a casa cheia. Foi uma surpresa não apenas pelo numero de pessoas, mas porque a pleteia estava sendo encaminhada ao teatro por quem á havia assistido o espetáculo no primeiro dia e já estavam chegando com uma boa espectativa. Foi ótimo, nos divertimos muito.

20/03 - ESTREIAMOS O TREM EM CURITIBA - PRIMEIRO DIA

Conheci no Rio os atores, produtores na verdade batalhadores do teatro Amaury e Paula Gianini, um dos raros que conheço que trabalham exclusivamente com o teatro e conseguem viver dignamente do teu trabalho, eles são de Curitiba e me incentivaram a entrar no festival com o Trem do Riso. Ele estava pronto, mas pronto pronto mesmo eu achava que não estava mas se não o estreiasse logo, provavelmente seria mais um projeto que eu coloraria na gaveta esperando uma melhor oportunidade para estreiá-lo. Eles estiveram na minha casa e junto comigo fizemos a minha inscrição pela internet. é um espetáculo fácil de viajar, somente uma mala grande cabe o cenário e o figurino e com o Bruno ,técnico multifacetado eficiente, apenas duas pessoas para a viajem, o que facilita em muito o operacional.
chegamos as 0930 do dia 20 de Março, na verdade o bruno já havia chegado antes para acertar os detalhes com a produção ,fomos para o teatro as 16h. montamos o cenário,passamos o som e o vídeo, distribui o figurino na estrutura e quando terminamos já estava na hora de começar. no saguão já tinha platéia esperando para entrar, eram poucos , mas para mim eram centenas, é o meu primeiro trabalho solo e a minha preocupação estava muito além que números e estatísticas. o Bruno, passa uma imagem de tranquilidade, mas estava a mil por hora, pois na cabine precisaria de mais que dois braços para controlar vídeo,som,luz,contra regragem etc etc. fomos perfeitos, fizemos perfeição até nas imperfeições do som da equalização dos erros no texto e do improviso, e foram vários, a peruca caiu a luz apagou, o video não entrou., mas nós entramos, a plateia nos acompanhou e os deuses do teatro nos abençoaram. este foi o primeiro trabalho solo, o nascimento de um projeto à muito esperado, nasceu lonje da mãe, que está preparando um nascimento maior, ms perto dos amigos e do pai, que não sabe o que fazer para agradecer a Deus por tanta benção e tanta felicidade.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Crítica da Peça TREM DO RISO - Carlos Jansson - Jornalista Curitibano


O engraçado foi o cartaz da peça “Trem do Riso”, que um amigo apontou e disse que o cartaz era muito simples e me perguntou se eu iria ver. Num tom de que ninguém ia assistir. E no fim foi uma peça com casa cheia todos os dias. O “Trem do Riso” foi atípico por apresentar um trabalho ingênuo destes que vem do nordeste de um sujeito que se intitula Mineirinho de Maceió. Não entendi o porque deste nome e que não vem ao caso porque cada louco com suas loucuras e o trabalho dele é de um ator com o talento original quando canta, dança e uma presença de palco contagiante.O certo do nordestino é a rodoviária de São Paulo. Mas como é artista, já desce na porta do Projac. Talento para isto ele tem, e já vem do nordeste com uma cara natural de chorão. Só não tem a cabeça achatada e deve ser aí que esta a explicação do nome mineirinho.O espetáculo é bom e contagiante, sempre de casa cheia pela habilidade empática com o público. Um público que perdoa até algumas fragilidades, sendo que tem boas piadas, dança e o glamour esta nos repentes e a introdução dos personagens.Esta introdução que poderia ser melhor elaborada quando busca a nostalgia da descoberta dos personagens. Mas o público perdoa, como perdoa os play backs assembleianos. Com certeza ele faria muito sucesso na Assembléia de Deus e justificando que nos caminhos que ele anda é possível que esta seja a qualidade necessária para um público especifico. Como falei, é um espetáculo peculiar. Mas, não tem que não goste e não saia com dor de barriga de tanto rir.O que faltou foi um cuidado maior com o repente. Foi tão pouco utilizado e que com certeza seria o carro chefe do espetáculo. E não valeu a pena ter substituído pelo play black no meu ver. Seria perfeito como foi a introdução do Pantera Cor de Rosa com o pano que deve ter comprado nas Casas Pernambucanas.O “Trem do Riso” é um espetáculo feito do talento regional com elementos que bem trabalhado pode apresentar em qualquer lugar do mundo. É como falei, “bem trabalhado” porque ainda falta lapidar alguns detalhes para calar a boca dos críticos. Mas é um espetáculo que assistiria quantas vezes possíveis, isto porque o mundo esta triste e precisando de mestres que consigam fazer o mundo rir. http://olhostriplos.blogspot.com/CARLOS JANSSON - JORNALISTA CURITIBANO

assista ao video da peça no youtube:


terça-feira, 21 de abril de 2009

Existe vida fora do planeta Globo!

Carlos Jansson , um sábio Jornalista de Curitiba escreveu em seu blog o seguinte:

''Há sim, variações percebida em canais de atuação. Como por exemplo; o mito do poder cultural no Brasil que passa pela Globo. Um ator, hoje, fora do eixo ( Rio/são Paulo) é acomodado por sua falta de meios de uma aproximação das novelas. Enquanto um ator no Rio de Janeiro que não teve a oportunidade de estar consistente na programação se sente, no fundo da sua alma, um pouco menos.'' http://olhostriplos.blogspot.com/

Eu não apenas concordo com ele mas complemento , é vedade que muitos atores que moram no rio de janeiro ainda não descobriram que existe vida fora do planeta Globo. São vários que deixam de produzir de criar de se desenvolverem profissionalmente enquanto perdem tempo precioso na porta do projac ou atormentando os produtores de elenco com seus belos composites. Mas complementando o dito pelo meu admirado jornalista, eis que vejo que os setores culturais de todo o pais também não descobriram a vida fora do planeta Globo, se temos uma temporada em outra cidade temos que nos desdobrar para colocar público se não estamos na novela, e o pior, os aparatos culturais das cidades inclusive as capitais também tem dois pesos e duas medidas para com os artistas de um planeta e de outro, como o festival de curitiba por exemplo, que depois de tratar os atores conhecidos com vários mimos como hoteis luxuosos e toda a pompa que eles devem merecer, até hoje, cerca de um mes e meio depois do festival ainda não repassou o valor da bilheteria para aqueles que no mundo de cá, pagaram suas passagens, hospedagens e alimentação além da inscrição para participar do festival, que além de não ajudar em nada e cobrar sem desconto pela participação, reteu a bilheteria das cias de direito e até agora não as repassou.

CHEGANDO

Estou meio confuso com tanta informação ao mesmo tempo, é uma avalanche sem fim nem tamanho que tento acompanhar, mas reconheço a impossibilidade de fazê-lo, ficarei por aqui, eis o blog do espetáculo TREM DO RISO. Não sei se atualizarei diariamente, não sei nem se voltarei a escrevê-lo, porém não serei pretencioso em divulgá-lo. ficará aqui, quietinho esperando as minhas considerações e meus comentários sobre este trabalho, meu primeiro trabalho teatral solo, nascido meio que na pressão, foi um parto difícil, mas nasceu e se eu não me perder pelas novidades internéticas, contarei o passo a passo desta história.

PRIMEIRO VÍDEO PROMOCIONAL DO TREM DO RISO




TREM DO RISO é um espetáculo que leva aos espectadores a trajetória teatral de um ser comum que se descobriu artista e embarcou nessa viagem de sonhos e fantasias representada aqui por uma viagem de trem, que por chegar atrasado o personagem ainda consegue “pular” no último vagão, o vagão de cargas, e a cada vagão que ele percorre em busca da primeira classe, surge encontros com personagens, entidades que passam a partir de então a fazer parte de sua trajetória como artista. Este espetáculo enaltece a irreverência do teatro popular mesclando várias linguagens como a dança, pantomima, teatro de rua e o palhaço.

Grupo é bom, eu gosto mas...

É interessante eu rever a minha trajetoria como pessoa produtiva., sou filho único em uma família de cinco mulheres, comecei a trabalhar como contínuo de um banco, éramos tres, uma turma muito animada e cumplices e acabei sendo promovido a chefe, o que me deixou meio afastado das brincadeiras e da turma também, jé em Maceió comecei a trabalhar como escriturário, o que também era ótimo ate eu ser promovido a supervisor depois gerente, depois gerente geral, acabei em uma sala no segundo andar onde pela janela eu via os colegas trabalhando naquele clima gostoso de turma, partindo dali para a dança eu achei que seria diferente, teríamos um grupo de dança onde a parceria era inevitável e sempre estaríamos juntos, mas me tornei o coreografo do grupo e depois professor e acabei me isolando novamente. Já no rio eu fiquei definitivamente a vontade na turma de teatro , éramos 25 e eu apenas um deles. foram dois anos onde me sentir parte de uma equipe foi muito bom. quando me formei comecei a buscar o trabalho sempre na coisa de grupo, cia teatral etc etc. meu primeiro espetáculo o showriso com um excelente ator que na segunda temporada não pode continuar, pois tinha sido convidado para protagonizar um outro projeto, convidei então outro grande ator que também não continuamos na terceira temporada por problemas particulares, na quarta temporada, já com outro espetáculo o ator que estava contracenando comigo foi para Minas Gerais fazer um curso e também não pode continuar com o projeto. Eu, decidido a continuar com a coisa de grupo teatral, convidei outro ator para participar comigo, há poucos dias ele me disse que estaria criando um trabalho solo e que iría concilia-lo ao nosso trabalho. Bom , mais uma vez me vi com a possibilidade de estar sozinho novamente., não pense que é carência por estar só, mas é algo que eu acho que dividir é multiplicar sempre, principalmente na arte. Foi então que eu me vi articulando para montar também o meu trabalho solo o TREM DO RISO, terei a oportunidade de mostrar para mim mesmo o que é fazer um trabalho solo, um trabalho onde divido comigo mesmo e com os meus personagens o prazer de estar no palco, vou dar uma oportunidade ao cosmos e ver o que ele tanto insiste em me mostrar, ou não!

Centralizando

depois de ter várias fontes de veiculação sobre o meu trabalho como o orkut, twitter, sites, emails etc etc., resolvi tentar centralizar minhas considerações somente neste blog, quero ver se consigo enxugar as divulgações em um só meio sobre todos os segmentos em que atuo, seja no teatro, dança, tv e na vida.