Já ouviu aquela expressão, ''mirei no escuro e acertei num tiziu"? pois é, a história dos Fanfarrões é mais ou menos assim, como falei em outra postagem , todos os meus companheiros de cena se afastaram de meus projetos para seguir um caminho próprio, cheguei a pensar que eu era o problema, mas depois de muitos pães de queijo com café com leite , momentos raros onde eu relaxo e penso nas coisas, cheguei a conclusão de que eles estavam na busca de algo melhor, que desse mais projeção, é claro que era algo bem mais difícil de se conseguir fazendo parceria com um meio mineiro meio nordestino recem chegado na cidade. Depois que o último se pirulitou para fazer um curso fora eu me deparei com uma situação singular, era o espetáculo que iria estreiar no Candido Mendes um excelente teatro no Rio de Janeiro de muita visibilidade e não havia tempo de estruturar um espetáculo solo, conversei com minha esposa e ela deu uma idéia que eu não havia cogitado, chamar o diretor do atual espetáculo Raul Franco para contracenar comigo. Eu nunca tinha o visto em cena e achava a sua direção muito profunda para o meu entendimento como artista, mas foi o que deu, nasceu os fanfarrões e já vamos para o segundo ano de temporada initerrúpta. É como eu digo sempre, "que seja eterno".
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